COMUNICAÇÃO EM ESPAÇOS RURAIS FACILITANDO A INFORMAÇÃO NO MEIO AMBIENTE

Moisés Sousa Almeida – Universidade Federal do Tocantins - UFT                                     

Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus - Universidade Federal do Tocantins – UFT sidinei.jesus@uft.edu.br

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INTRODUÇÃO

O presente artigo objetiva investigar as diferentes formas de comunicação presentes no meio rural em pleno Século XXI, tendo em vista a importância da comunicação, e de seu aprendizado, bem como qual (ais) sua (s) interferência (s) em nosso trato com o meio ambiente. Este trabalho foi apresentado à Universidade Federal do Tocantins – UFT, campus de Tocantinópolis, no curso de Educação no Campo com Habilitação em Artes Visuais e Música.
O objetivo maior será a problematização do pensamento dos moradores da zona rural para, a partir disso, identificar como ocorrem as interações dentro e fora da comunidade e, assim, entender o modus vivendi de tais pessoas, bem como sobre a capacidade do camponês de receber, selecionar e interpretar o turbilhão de informações distintas que lhes são apresentadas. Conforme BROSE (2000), ao se falar em desenvolvimento, a população também deve aprender a exigir mais qualidade, mais direitos e mais atenção, ou seja, é necessária conscientização de que os pacotes prontos findaram. Desta forma Freire (1989) diz que [...] Na sociedade moderna, marcada pela oposição entre países com alto grau de desenvolvimento das forças produtivas e países com baixo grau de desenvolvimento tecnológico [...] percebe-se que a exigência da população para uma melhor recepção de informação está mais rigorosa neste sentido e que com mais cobrança pelo o seu direito, será entendido melhor as informações assim adquiridas.
Assim como foi visto a real forma do desenvolvimento para a vida cotidiana dos Camponeses com o ponto de desenvolvimento econômico do Brasil, com sua forma de conscientização e com isso a população tem como de direito a aprender a exigir a sua autonomia perante a lei que permite a sua integridade como pessoa juridicamente social e econômico.
A pesquisa bibliográfica norteará a execução de todo o trabalho haja vista a repercussão de diferentes trabalhos sobre o tema. É válido destacar que os trabalhos sobre o tema apresentam o contexto rural e como, muitas vezes, as pessoas que ali vivem não têm acesso às informações pertinentes ao seu contexto social, e quando o têm, nem sempre são capazes de usá-las em sua plenitude. Assim, teremos como base a leitura de livros, artigo científicos, monografias e demais textos ligados à temática deste trabalho.

1.     A EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO ESPAÇO RURAL.

Partindo do pressuposto de que desde que o homem começou a viver em grupos de sociedades e que surgem a necessidade de se ter uma comunicação, assim, tentando de certas formas expressas, pois segundo Freire (2010) afirma o seguinte “o mundo humano é, desta forma, um mundo de comunicação” de certa forma cultural ou até mesma para expressar de várias maneiras os seus sentimentos.
As primeiras manifestações de escritas que se tem relatos surge a parte do período paleolítico e do mesolítico, que foi o período onde o homem começa a ter um certo domínio. A parte daí se começa a fazer a produção de trajes que os proteger do frio, utensílios e também começam a usar o fogo. Assim também a desenvolver as linguagens para se comunicar, então nesta mesma perspectiva Freire (2010) sugere que “o sujeito pensante não pode pensar sozinho; não pode pensar sem a coparticipação de outros sujeitos no ato de pensar sobre o objeto”.
Com tudo surgindo assim as primeiras pinturas rupestres, que são os desenhos que são feitos em pedras é – ou cavernas como formas de expressão. Forma esta que foi se modificando ao decorrer da existência humana o aparecimento da escrita surgiu na mesopotâmia e também no Egito sem uma data definida.

2.     UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A ESCOLA EM SEU COM TEXTO RURAL

A escola surge durante o período medieval com um ensino restrito a uma população mínima por muitas vezes aos líderes religiosos ligados assim, ao recrutamento acedente na igreja cristã. Desta forma os feudais não tinham as mesmas oportunidades de uma boa instrumentação.
A parte do renascimento de espaços urbanos e com as novas rearticulações de algumas atividades comerciais, nasce ai uma necessidade de controle e de organização dos negócios, seno exigido assim das cidades, profissionais capacitados para o mesmo.
Com tudo nas últimas décadas com avanço das novas tecnologias o vasto crescimento dos meios de comunicação em massa, esta realidade vem modificando-se como estas escolas e podem, e devem se organizar. Nas escolas do século XX, vem se criando um modo de saber autônomo e individual, mostrando assim que as pessoas são capazes de organizar de várias maneiras e criticar o conhecimento que é relevante para se e para o outro com isso podemos então objetivar suas perspectiva, pois segundo (FREIRE, 1984, p, 67) descreve o seguinte “Numa perspectiva ampla, a comunicação pode ser vista como um esforço natural de superar as contradições e diferenças entre os significados atribuídos pelas pessoas aos símbolos, assim como entre os diversos repertórios culturais”.

3.         DESENVOLVIMENTO RURAL

O desenvolvimento rural está envolvido no meio ambiente, neste sentido é com uma extrema importância da qualidade da comunicação entre seres da mesma espécie, com isso o processo de modernização do meio comunicativo teve um grande impacto da vida no campo, da maioria dos agricultores que vive no meio rural e de pequenas propriedades.
 Segundo LUSTOSA (2002) “O desenvolvimento econômico e tecnológico desde a Revolução Industrial, asseado no uso intensivo de matérias primas e energia, aumentou a velocidade de utilização de recursos naturais[1] (LUSTOSA, 2002 p, 1).
A partir de uma perspectiva muito importante nestes locais, pois é de maior importância as formas de interatividades das populações no país. Sabendo também que a maior parte da economia do país está no campo, mas pela informação inadequada muitos dos pequenos agricultores têm se prejudicado.
“O atual modelo de desenvolvimento rural e agrícola do Brasil está passando por uma transição”. Com o grande desafio nestes locais pelo o fato da não comunicação com os meios tecnológicos, mas nota se também que esta nova área de informação está cada vez mais presente no cotidiano de cada brasileiro que mora na zona rural, conforme Viero et al (2011), esta perspectiva afirma que [...] por fim, problematiza-se em que medida as inovações tecnológicas em comunicação e informação afetam o meio rural e seus possíveis impactos nas cadeias produtivas.
 O grande desafio também é superar a dicotomia entre produção e proteção ambiental, por meio da integração dos objetivos e instrumentos das políticas ambientais e agrícolas dentro do marco geral do desenvolvimento sustentável, conforme o jornalista Antônio José de Oliveira afirma que.

[...] Para a Extensão Rural, o produtor rural não deve ser, apenas, um homem para cultivar lavouras e criar animais. Assiste-o consciente de que ele é, sobretudo, uma pessoa, um chefe-de-família, um cidadão, um membro de uma comunidade e participante do desenvolvimento socioeconômico e cultural do meio em que vive (OLIVEIRA 2011, p, 1).

Com isso destaca-se a real importância da comunicação para os camponeses de diversas comunidades rurais, pois para (FREIRE, 2010), afirma que.

[...] pois o conteúdo de comunicação não pode ser simplesmente transmitido de um sujeito para o outro, implicando numa reciprocidade que não pode ser rompida, ou seja, é diálogo, e, portanto, a expressão verbal de um dos sujeitos tem que ser percebida dentro de um quadro significativo pelo outro sujeito (FREIRE, 2010, p, 4).

Desta forma pode-se perceber que a comunicação simplesmente transmite ao sujeito a problematização do que você quer passa para o receptor ao objetivar suas indagações pertinentes. Sendo que para todos os públicos de uma sociedade capitalista e urbanizada, a área rural onde pertence os camponeses é de total diferenciação para com eles.
Para uma forma sustentável e mais favorável para a sua comunicação e seu desenvolvimento financeiro. O camponês poderá se restabelecer em lugares de uma boa integração com os seus idealizadores, e com mais amplo sentido nas suas ações para o desenvolvimento rural com isso (FREIRE, 1984, p, 67), destaca que [...]. Enquanto intercâmbio de mensagens, a comunicação é interpretada como tentativa de influência mútua que somente se pode exercer mediante alteração dos significados respectivos[...].
Desta forma o governo Federal vem por intermédio do Ministério da Ciência e Tecnologia estabelecer uma nova perspectiva de sociedade hegemônica assim incluindo todos os brasileiros. Nesse sentido a educação do campo passa ser o elo de ligação da Ciência e Tecnologia com os trabalhadores do campo.

4.  COMUNICAÇÃO NO MEIO RURAL

Cada sociedade tem uma forma de comunicação e também tem expressões comunicativas diferenciada, pois a comunicação é algo muito importante principalmente no meio agrícola. Segundo o conceito de comunicação no dicionário da educação do Campo afirma que.

O uso corrente da expressão agricultura camponesa por amplas parcelas das próprias famílias camponesas no processo de construção da sua identidade social, pelos movimentos e organizações populares no campo, por organismos governamentais, pela intelectualidade acadêmica e por parcela dos meios de comunicação de massa tem sido crescente nas últimas décadas (PEREIRA et, al, 2012, P. 30).

Com isso destaca-se que o uso correto da comunicação e de fato muito importante no meio rural de certa forma o ato de falar vem do ato da leitura segundo (FREIRE 1989), afirma que “A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia - e até onde não sou traído pela memória -, me é absoluta-mente significativa”.

Pode-se dizer que o reconhecimento do papel de sistemas de comunicação em diversas escalas no estabelecimento e manutenção da democracia emerge no cenário dos organismos internacionais com as discussões em torno da Nova Ordem Mundial de Informação e Comunicação (NWICO) que culminaram na publicação do relatório “One World, Many Voices”, em 1980, pela UNESCO (SARTORETTO, 2014 p, 3).

Partindo do pressuposto que a comunicação esta coligada com hábito da leitura, mas também sabendo que como os séculos mudaram de acordo com o tempo das pessoas e com o desenvolvimento de todos o ato da leitura e essencial. Como afirma Freire, a aprendizagem não somente está dentro de quatro paredes, mas sim em seu redor, tudo o que temos em nosso alcance é de fundamental importância, como por exemplo, os significados dos tempos em meio ambiente em que vive. “No fundo, esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma "leitura" da "leitura” anterior do mundo, antes da leitura palavra” Freire (1989).
Esta "leitura” mais crítica da "leitura” anterior menos crítica do mundo possibilitava aos grupos populares, às vezes em posição fatalista em face das injustiças, uma compreensão diferente de sua indigência (FREIRE, 1989, P.14).

            O importante desse autor é que ele ver a forma da leitura de críticas para um entendimento do ato da comunicação, pois no comunicar entre seres da mesma espece ficar nítido o entendimento do que quer ser compreendido com as suas indagações. É clara a forma relativa da sua perspectiva da coesão e coerência em uma escrita a parte de uma boa leitura.

5.         TECNOLOGIA NO MEIO AMBIENTE
O alto uso de tecnologia dentro do meio rural tem modificado gradativamente a vida dos agricultores nesta perspectiva conforme Viero e Silveira (2011) afirma que “De posse dessas considerações, sabe indagar em que medida as inovações tecnológicas em comunicação e informação afetam o meio rural. É o que passamos a considerar na sequência”.

Somente a partir de meados da década de 1960, a agricultura brasileira inicia o processo de modernização2, com a chamada Revolução Verde3. Emergem, nessa década, com o processo de modernização da agricultura, novos objetivos e formas de exploração agrícola originando transformações tanto na pecuária, quanto na agricultura. Como consequências do processo são apontados, além da acirrada concorrência no que diz respeito à produção, os efeitos sociais e econômicos sofridos pela população envolvida com atividades rurais (BALSAN, 2006, p, 124).

 Pois com uma forma mais sustentável para muitos, o uso da internet ou seus derivados como armamento de trabalho para facilitar cada dia mais a vida deles, mas no mesmo instante uma pequena parte dos agricultores rurais e de seus familiares mais carente para aprender a manusear as máquinas e outros instrumentos de serviço mecanizados ou que seja com o uso de maquinas computadorizadas.

A inclusão das tecnologias de informação e de comunicação facilitou o acesso à informação e ao conhecimento. No entanto, há diversas barreiras para este acesso, principalmente no meio rural. A inexistência de computadores pessoais, a dificuldade de acesso à internet, o desconhecimento dos programas, o baixo grau de instrução dos trabalhadores rurais e a falta de prática no funcionamento das tecnologias dificultam a expansão dessas tecnologias ao meio rural (DEPONTI, 2014, p, 6).

Com isso é preciso imigrar do campo para a cidade assim afetando ainda mais o meio ambiente pois com uma alta concentração de poluição dentro das grandes metrópoles e de cidades de pequeno porte. Isso pode formular uma grande pressão em seus seios políticos e econômicos, com isso vimos que segunda VIERO, SILVEIRA (2011) destaca que.

No âmbito das tecnologias de informação e comunicação (TICs), o surgimento e a disseminação da internet, sem dúvida, foram o grande marco para a entrada em uma nova era, na qual não existem mais as barreiras de tempo, de espaço e de identidade. Observa-se que a liberdade conquistada abre espaço para um agir totalmente reformulado, em que ainda não se conhece a forma definitiva desse novo meio de interação entre as pessoas (VIERO, SILVEIRA 2011, p, 17).

O que se destaca, então, é o grande índice de novas tecnologias criadas para tentar combater o alfabetismo tecnológico desperdício abusivo, estes de resíduos prejudiciais ao meio ambiente[2]. Com isso (VIERO, SILVEIRA 2011, p, 273) é que “Cabe ressaltar que a internet é uma ferramenta poderosa, mas basicamente uma ferramenta. Como tal, sua utilidade depende de como, quem e para quem se utiliza e dos interesses que representa para os usuários. ”

Em se tratando de mundo rural, uma série de questões surge acerca do processo de adoção da internet, podendo-se destacar: o acesso, o uso, a apropriação e todo o elo condicionado pelo contexto em forma de oportunidades e ameaças. A adoção da internet somente será efetiva quando o produtor tiver incorporado seu uso na rotina cotidiana, ou seja, quando a empregar com naturalidade na busca por soluções ou alternativas aos problemas do seu dia a dia (VIERO, SILVEIRA 2011, p,18).

E com isso compreende-se que o meio tecnológico veio para facilitar a vida dos pequenos agricultores de todas as regiões, e também dos grandes agricultores como a reutilização do material que podem ser reaproveitadas para ajudar o meio ambiente a se restabelecer de forma que não seja prejudicial para todo o ecossistema, mas a informação certa nada disso poderá funcionar, como podemos perceber em pequenas regiões que não tem a orientação de pessoas especializada na área, para informar a forma correta do manuseio e descarte da tecnologia no seu cotidiano, fica meio que vago tais produtos sem que saiba manusear.

6.            COMUNICAÇÃO NA ESCOLA RURAL
Como se têm uma trajetória de lutas e conquistas através da comunicação usada com uma forma objetiva de tentar mostrar a grande variedade de linguagem que o campo nos traz. Nesse sentido, ao falar de comunicação nas escolas rurais podendo se referir a um dos grandes autores da comunicação escrita que relata o ato de ler pois Paulo Freire foi um marco na questão que se têm referência à comunicação, afirmando que:

 A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto (FREIRE, 1989, p, 9).

            Com isso, percebe-se que a leitura é de real importância para a compreensão dos textos e contextos da relação percebida da comunicação, com isso deve ter como indagação no que se têm pela à frente de sua realidade. A partir de um cotidiano diferenciado e bem estruturado, de acordo com o seu meio.
            Ao saber que a comunicação dentro da escola é a mais forte e mais importante arma que se existem dentro das escolas rurais, para instruir crianças, ou seja, filhos (as) de camponeses. Com tudo isso deve também dizer que ao ensinar estas coisas para estes jovens e adultos adquirir pela a frente novas batalha com a comunicação, pois perante uma era digital com isso veras que outros autores têm a dizer sobre o problema desta questão por isso segundo VYGOTSKY (2000).

O ponto central de todo esse problema é, evidentemente, a relação entre o pensamento e a palavra. Todas as outras questões conexas são como que secundárias e logicamente subordinadas a essa questão central e primeira, sem cuja solução não se podem sequer colocar corretamente as questões subseqüentes e mais particulares (VYGOTSKY, 2000, p, 23).

 Para o central problema de evidentemente desta relação com o pensamento e linguagem desta palavra se constitui na perspectiva   da comunicação de seus pensamentos críticos. (Essa frase ficou confusa, releia a frase e tente explicar com outras palavras.). Nesta perspectiva Rodrigues (2010) afirma que.
Apesar destas dificuldades, os nossos contatos com professores que leccionam nestas áreas permitem-nos afirmar que alguns professores optam por leccionar nestas escolas, não só por preferirem regressar à residência nestas áreas, mas também porque consideram a contribuição da família para a aprendizagem dos jovens é mais cuidada do que nas zonas urbanas, que as crianças são mais tranquilas e mais disponíveis para trabalhar e, finalmente que o professor é mais respeitado nestas áreas do que nas urbanas (RODRIGUES, 2010, p, 97).

Como dar ao perceber que a apesar das dificuldades enfrentadas tanto pelos os professores que ali leccionam nestas escolas com mais tranquilidade e com mais responsabilidade, pois os alunos das escolas rurais filhos de camponeses têm com o principal objetivo de apreender o que é ensinado, nesta coincidência também ver se que professores relatam que as famílias deste alunos (as), têm mas responsabilidade ao conversar e motivar os filhos para que eles venha a aprender o que o educador está lhe ensinando. Com isso Rodrigues (2010) afirma que “Um contributo importante para o sucesso educativo é a qualidade do trabalho efetuado pelo professor”. 
Contudo então, avalia-se que com essas possíveis previsões percebidas de professores a sua contribuição é de certa forma muito mais gratificante de quer outros professores que educam em escolas, mas que não sejam do campo ou rural. Porém, a linguagem destes professores que impulsionam as informações de fácil entendimento para os trabalhadores do campo mediado o através dos filhos das famílias que vivem no campo.

7.     CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o decorrer do texto apresentado obtivemos um discurso pautado sobre uma real problemática, pois falar em meio ambiente e comunicação no meio rural é muito complexo pois estes temas é pouco falado no próprio local pesquisado. Segundos grandes autores que venham a ter obras pesquisados como para elaboração deste artigo foram muito bem observados com um critério bem minucioso de alto analise, pois, nesta perspectiva querendo a problematizar e mostrar para os agricultores rurais e suas famílias qual a real importância desta indagação com a comunicação no meio rural.
Então percebemos que a comunicação esta mais presente em cada sociedade e grupo de pessoas, mas outra coisa bastante vista no decorrer do texto é que a comunicação está vindo em diferentes formas e de diferentes lados, ou seja, está vindo com um turbilhão de informação com o intuito de confundir a mente de agricultores com suas diferentes formas tecnológicas e não tecnológicas.
Com isso a informação vindo de diferentes lados, percebemos que muitos camponeses não estão conseguindo ler ou compreender as suas informações que estão lhe sendo fornecidos, pois não conseguem perceber e filtrar a informação tirando apenas aquilo do que seja de real importância e deste modo percebe-se que hoje temos que ampliar os nossos conhecimentos tanto conhecimento empírico dos acontecido de sua comunidade quanto o conhecimento cientifico que vem através da pesquisa em artigos acadêmicos e teses para que venha a melhorar o ensino dentro das escolas camponesas, deste modo melhorando o ensino e tendo um melhor desempenho dos alunos (as) teremos uma melhor compreensão e assimilação da informação assim transmitida para todos os agricultores.

A experiência extraída deste posicionamento é que além do grande papel mobilizador da sociedade civil para o direcionamento de ações públicas é necessário o compromisso dos governos local e central para viabilizar projetos de desenvolvimento rural (MAGALHÃES, 2004, p, 9).

 Deixar a melhor forma de compreensão do mundo e suas tecnologias com o camponês, e melhorar a forma de qualidade de vida, melhorando assim também o meio ambiente com o seu está natural. Assim, com uma boa comunicação entres seres da mesma espécie será melhor a compreensão do que está disponível a seu redor.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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BIELSCHOWSKY, Carlos Eduardo. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS: O PROGRAMA PROINFO INTEGRADO, Secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação. Revista e-curriculum, São Paulo v.5 n.1 Dez 2009.

BROSE, Markus. Fortalecendo a democracia e o desenvolvimento local: 103 experiências inovadoras no meio rural gaúcho. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC, 2000.

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DEPONTI, Cidonea Machado. AS" AGRURAS" DA GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL PELA AGRICULTURA FAMILIAR. Redes, v. 19, n. 2014, p. 9-24, 2014.

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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam / Paulo Freire. – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. (Coleção polêmicas do nosso tempo; 4)

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SARTORETTO, Paola. Explorando a dimensão empírica da cidadania comunicativa e direito à comunicação. Observatorio (OBS*), v. 8, n. 3, p. 115-129, 2014.

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VYGOTSKYLev Semenovich, 1869-1934. A construção do pensamento c da linguagem / L. S. Vigotski; tradução Paulo Bezerra. - São Paulo: Martins Fontes, 2000. - (Psicologia e pedagogia)



[1]Os recursos naturais podem ser renováveis ou não renováveis. Os não renováveis são finitos “... que, em escala de tempo humana, uma vez consumido (s) não possa (m) ser renovado (s) ” (Lima-e-Silva et alii, 1999:194). Pertencem a esta categoria os minerais e os combustíveis fósseis. Os renováveis não podem ser totalmente consumidos dada sua capacidade de reprodução – como a fauna e a flora – ou de regeneração – como a água e o ar., entretanto, os recursos renováveis podem ser deletados, pois sua velocidade de exploração pode ser maior do que sua capacidade de renovação.

[2]Disponível em: http://www.usjt.br/universo_sustentavel/index.php/arquivo-de-noticias/191-tecnologias-a-favor-do-meio-ambiente-.html, acesso em 06/02/16 as 13: 47.

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